terça-feira, 1 de junho de 2010

Odiei as palavras e as amei, •
e espero tê-las usado direito.

Sinceramente, não vou me cansar de fazer comentários sobre ''A menina que roubava livros'' (mesmo não fazendo nenhum aqui no blog), realmente é um livro que me encantou muito, isso explica tê-lo lido duas vezes.
Vivido na Alemanha, o livro retrata a história de Liesel Meminger, uma garota que foi adotada pelo casal Hans e Rosa Hubermann, que escapou da morte (a narradora) quatro vezes e, o mais importante, foi salva pelas palavras.

Salva pelas palavras?•
Sim.

Vamos por partes. Liesel aprendeu a ler com o seu pai, passando noites em um porão e ouvindo histórias.

•Primeiro roubo de Liesel•
Elemento roubado: O manual do coveiro
Local do furto: cemitério

O amor pelas Palavras. Após roubar seu primeiro livro, Liesel sentiu curiosidade em descobrir o que há por detrás das letras embaralhadas. Encantada pelo mistério das palavras, a menina segue com novos furtos. Depois que conseguia o livro cobiçado ela o lia uma, duas, ou mais vezes, se apaixonando cada vez mais pela leitura.
Com este pequeno resumo que fiz sobre A menina que roubava livros creio que você esteja se perguntando (ou não):
- Quando foi que Liesel odiou as palavras?
Vamos lá, por um devaneio meu esqueci de comentar que a história se passa durante a Segunda guerra mundial, por volta de 1939. Como você deve saber, algo ( ou alguém) que marcou a Segunda guerra mundial foi Adolf Hitler, conhecido também como Führer, condutor, que, por acaso, também foi um amante das palavras, utilizou frases genéricas e agradáveis para justificar um ato questionável e, também, usou delas para ''conquistar o mundo''.
Entende o por quê de Liesel odiar as palavras? O Führer usou delas para destruir o mundo, irônia, não?
O próximo e último fato.

• Liesel foi salva pelas palavras•

E usou delas para retratar a sua vida. Concluindo, a história de Liesel testemunha a dor e a poesia da época em que a menina teve sua vida salva pelas palavras (sobre este fato não irei te contar, rs).
Sobre a narradora,um dia, todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

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